quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Figurino!

Olá!
Quem escreveu esse post foi Kally e com alguma participação de Luana. Vamos discorrer sobre o figurino da nossa peça.
Nossa linha de estética é Naturalista, e aqui um pequeno trecho de um texto sobre o realismo e o Naturalismo do site Brasil Escola (fonte ao final da postagem) pra você relembrar o que já foi postado aqui sobre essa linha da estética "Os autores naturalistas criavam narradores oniscientes, impassíveis para dar apoio à teoria na qual acreditavam. Exploravam temas como o homossexualismo, o incesto, o desequilíbrio que leva à loucura, criando personagens que eram dominados por seus instintos e desejos, pois viam no comportamento do ser humano traços de sua natureza animal.", então por meio dessa noção é composto nosso figurino.

Nossa paleta de 5 tons são: Preto, branco, azul, vermelho e marrom. O preto é a cor central, no qual todos os personagens devem ter uma peça do figurino preta.

O primeiro personagem é Olegário, um homem de meia idade, paralitico, sério, chato, tradicionalista, louco. Quando foi pensada em sua roupa, pensamos em algo que transparecesse suas características, como a chatice, por isso em seu figurino será usado mais tons neutros ou escuros. Outro fato, são que as roupas são sociais o que complementam as características de sério e velho, por que dão esse ar. O que quebra essa monotonia é ele usar uma camisa social vermelha, essa camisa têm a função de representar a loucura dele, é algo diferente em seu figurino e também mantém relação com a tragédia em si.





















Agora sobre o figurino, tanto de Inézia quanto de Umberto todos os dois são empregados, e submissos aos comandos de Olegário, então os seus figurinos tinha que refletir isso tanto no formidalismo quanto nas cores, que só são duas em ambos: preto e branco. Essa cores "sem vida" fazem ligação com a vida deles na casa, sempre subordinados as loucuras do protagonista.



Dona Aninha e Seu Garibaldo são dois idosos e doidos pacíficos. Dentro do espetáculo eles tem movimentos repetitivos o tempo todo, expressões, caras e bocas, eles chamam a atenção pelo próprio papel e o figurino não pode ser algo que os faça chamar mais atenção que o protagonista. Por isso que seus figurinos estão entre as cores: Branco, preto, marrom e um ponto de vermelho no bolero da idosa. Algo que caracteriza a loucura deles no figurino é o fato dos dois estarem usando chapéu dentro de casa.

A voz interior é a consciência de Olegário e por isso que a sua roupa escura e enigmática. Como vai ser personificado por uma mulher, ela vai usar vestido, meia calça, capa e sapatos altos ou meio-altos, tudo preto. É feita no rosto da atriz, uma máscara de tinta, abstrata, para dar esse tom de mistério e loucura que é a cabeça desse homem.





Lídia vai usar duas roupas, uma roupa é a que ela chega da rua, é uma roupa mais arrumada, um vestido, ela vai está maquiada, cabelo preso.a segunda ela já vai usar algo mais normal, uma saia e uma blusa. As características de Lídia se enxergam na roupa, a cintura marcada representa o atrevimento dela, o desejo oculto que ela sente, o salto representa a geniosidade, a estampa representa sua doçura apesar das discussões. Os tons da roupa de Lídia não são fortes por que no final, ela se revela fazendo papel de mocinha ainda, por isso não cabe algo tão chamativo na cor.








Joel é um homem pobre, subordinado de Olegário e sua realidade é enxergada em suas roupas, ele usa roupas velhas, e em tons que lembram a pobreza como o marrom. O chapéu é um acessório importante por quê remete timidez, a querer esconder algo, que é esse lado misterioso de Joel, por que o que se sabe é que ele trabalha na firma e quer uma melhora no cargo, por isso que ele bisbilhota também sobre a vida de Lídia para o chefe.


Lídia pequena é uma ilusão da cabeça de Olegário, por isso, ela faz aparições esporádicas e inesperadas na cena. Seu figurino é um vestido tipico dos anos 50, as cores utilizadas vão ser vivas, representando a infância, felicidade, inocência.


Dona Márcia é a mãe de Lídia e mãe de criação de Maurício. Ela faz duas aparições e uma delas é importante para que Olegário não desconfie mais de Umberto, o que faz o falso paralítico cometer um grande engano. Seu figurino é composto de uma saia, sapatilha e camisa social. Não são utilizadas cores muito fortes, já que ela é uma mulher de mais de meia idade.




A primeira mulher de Olegário é uma das aparições que o assombra. Vestida com um vestido preto, ela tenta interagir com os outros personagens e enche a cabeça do seu "marido" de coisas em relação a Lídia, fazendo seu ciúme aumentar. Fica a dúvida: a falecida é real ou apenas da cabeça dele? Por isso seu figurino vai até os pés e não é chamativo, para manter um ar de mistério.



Mauricio é o irmão de Lídia. O seu figurino é um tanto diferente dos outros, tem mais vida, pois ele é metrossexual. Isso é refletido no modelo da roupa e cores.









Fonte: http://www.brasilescola.com/literatura/o-naturalismo.htm acessado em 06/01/2014.

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