Aqui
é Pierre, o sonoplasta e neste post venho valar da experiência que vivi como
sonoplasta dos transformadores. Primeiramente decidi ser o sonoplasta, mas sem
fazer a menor ideia de como é ser um sonoplasta, mas já fazia ideia das musicas
que eu iria utilizar. A primeira coisa que tive que aprender foi como domar
aquela mesa de som, motivo que me botava medo, mas logo descobri que não era
nenhum bicho de sete cabeças. O trabalho de um sonoplasta seria muito mais fácil
se tivéssemos super audição, pois um grande problema é escutar os atores lá de
cima na cabine de som, a solução encontrada para conseguir fazer a troca de
sonoridades foi me apoiar na presença de certos personagens. A minha sonoplastia
foi toda criada para além de envolver o espectador na cena, faze-lo sentir as
senas tristes e dramáticas, ambienta-lo na época em que a peça se passa, oque
justifica a utilização de musicas ao som de instrumentos clássicos como o piano,
por exemplo, que aparece quase o tempo todo. A sonoplastia sofreu varias
alterações até agora, todo ensaio eu encontrava uma musica que se encaixasse
melhor em uma determinada cena ou me sugeriam alguma musica que se encaixava
melhor, como por exemplo a musica que toca no final da peça, ao som de violino,
fecha a peça com chave de ouro.



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