Quando os primeiros teatros nasceram na Grécia, por volta do século V a.C. os atores utilizavam de máscaras -gigantes- para representarem o gênero da peça e seus personagens:
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| Essa é uma máscara teatral antiga, que representava o gênero tragédia. |
Atualmente, em pleno século XXI, as máscaras ainda são objeto de estudo e trabalho de diversas companhias teatrais em todo o mundo.
Aqui no Brasil, o Grupo Teatral Moitará trabalha há 17 anos com a linguagem da máscara teatral e é coordenado pelos artistas e pesquisadores Venício Fonseca e Érika Rettl.
“ O nosso propósito é pesquisar a Máscara enquanto linguagem, sendo ela um instrumento fundamental para o treinamento do ator e desenvolvimento de um teatro essencial.
Neste estudo que realizamos, o que mais nos interessa é revelar o que temos de verdadeiro e humano, demolindo os preconceitos para assim compartilhar com o público uma relação plena em sua potencialidade de vida” , diz Venício.
Máscara Nô: representação fortemente simbólica e tradicional
O grupo trabalha com o conceito de máscara teatral e explica que, para ela ganhar vida, é necessário que o ator se desfaça de sua máscara cotidiana .
“Diferente da máscara cotidiana que busca ocultar e proteger, a máscara teatral revela a essência da persona representada, imprimindo uma identidade especial e genuína.
Ao representar com uma máscara, o ator forçosamente entende como elevar o personagem para uma dimensão teatral, para além do cotidiano, então ele compreende o que é um verdadeiro personagem de teatro, inventado da vida e não um personagem da vida.
Assim, quando a Máscara Teatral está viva em cena ela é, em si, o próprio Teatro, pois os princípios básicos que regem sua vida são os alicerces fundamentais da arte teatral.
Ela é um arquétipo que propõe ao ator a criação de um estado, com qualidade de energia específica, representando uma natureza que está além do convencional”, diz o artista.
Aqui no Brasil, o Grupo Teatral Moitará trabalha há 17 anos com a linguagem da máscara teatral e é coordenado pelos artistas e pesquisadores Venício Fonseca e Érika Rettl.
“ O nosso propósito é pesquisar a Máscara enquanto linguagem, sendo ela um instrumento fundamental para o treinamento do ator e desenvolvimento de um teatro essencial.
Neste estudo que realizamos, o que mais nos interessa é revelar o que temos de verdadeiro e humano, demolindo os preconceitos para assim compartilhar com o público uma relação plena em sua potencialidade de vida” , diz Venício.
Máscara Nô: representação fortemente simbólica e tradicional
O grupo trabalha com o conceito de máscara teatral e explica que, para ela ganhar vida, é necessário que o ator se desfaça de sua máscara cotidiana .
“Diferente da máscara cotidiana que busca ocultar e proteger, a máscara teatral revela a essência da persona representada, imprimindo uma identidade especial e genuína.
Ao representar com uma máscara, o ator forçosamente entende como elevar o personagem para uma dimensão teatral, para além do cotidiano, então ele compreende o que é um verdadeiro personagem de teatro, inventado da vida e não um personagem da vida.
Assim, quando a Máscara Teatral está viva em cena ela é, em si, o próprio Teatro, pois os princípios básicos que regem sua vida são os alicerces fundamentais da arte teatral.
Ela é um arquétipo que propõe ao ator a criação de um estado, com qualidade de energia específica, representando uma natureza que está além do convencional”, diz o artista.




